Na impossibilidade de publicar no dia de ontem, "Disorder" terá hoje duas publicações.
De som pesado e riffs marcantes, "war pigs" é o terceiro single extraído do álbum "Paranoid", segundo da discografia dos Black Sabath e editado em 1970.
Figura incontornável do punk/new wave britânico, fundador e líder dos Ian Dury And The Blockheads, Dury destacou-se pelas suas actuações ao vivo e feitio irascível.
Uma infância difícil e uma deficiência numa perna ajudaram a moldar a sua personalidade.
Fundou os "Kilburn & The Highroads" em 71 mas o grupo não teve muito sucesso e separaram-se em 75.
Dois anos mais tarde, em 1977, Ian Dury fazia nascer os "Blockheads", grupo com o qual ganhou notoriedade e um lugar na história do rock.
Sou fã de Dury e sugiro o filme "Sex & Drugs & Rock & Roll", sobre a sua vida, onde podemos ficar a conhecer melhor quem foi Ian e o seu trabalho.
Disorder recorda hoje Dury com três temas.
O meu preferido "Hit Me With Your Rythm Stick", seguido do grito de revolta de "Spasticus Autisticus" e finalizando com o seu mais conhecido single, "Sex & Drugs & Rock & Roll"...
Em Janeiro tivemos Radiohead com "In Rainbows From The Basement", em Fevereiro Pink Floyd trouxeram "Live at Pompeii" e em Março "Disorder" apresenta Amy Winehouse.
"The Day She Came To Dingle", é um registo muito intimista de Amy, acústico e a tocar para apenas 85 pessoas numa igreja em Irlanda na pequena vila de Dingle.
São 21 minutos onde podemos desfrutar do melhor de Amy, numa actuação sóbria, potente e genial.
Alinhamento:
1. Tears Dry On Their Own
2. You Know I´m No Good
3. Love Is A Loosing Game
4. Back To Black
5. Rehab
6. Me And Mr. Jones
No mundo da música dizer que este(a) ou aquele(a) cantor(a) ou músico(a) é ou foi o melhor é complicado pois as opiniões nunca são unânimes assim como os gostos variados fazem-nos avaliar com paixão e potenciar os nossos preferidos.
Isto para dizer que na minha modesta opinião, esta foi a melhor voz viva, feminina, que alguma vez ouvi.
A alma perdida de Amy roubou-lhe a vida demasiado cedo.
O seu talento fez com que esse demasiado cedo tenha sido o suficiente para ficarmos mais ricos.
Sir Elton Hercules John comemora hoje 66 anos de vida.
São cerca de quarenta anos de carreira com mais de 250 milhões de discos vendidos.
Recordo-me de ter "consumido" Elton John em doses industriais por altura dos meus 14/15 anos, quando os cd´s estavam a surgir lá em casa e apareceu-me um "Best Of..." deste senhor nas mãos.
Singles como "Passengers", "The one", "That´s why they call it the blues", "Sacrifice", "Your Song" e muitos, muitos outros fizeram parte do alinhamento de inúmeros concertos dados por mim na minha banheira.
Sir Elton John é um dos músicos que mais admiro em termos de composição, métrica e letra.
Juntou, na minha opinião, a estas qualidades e características uma boa dose de loucura e irreverência que a idade e o tempo vão acalmando.
Será concerteza, um dos músicos mais celebrados de sempre, com entrada directa no restrito grupo de lendas da história da música.
Escolher uma música para trazer a "Disorder" é tarefa complicada para tão vasto reportório.
Mas, creio que a minha infância/adolescência não seriam as mesmas se não tivesse assistido inúmeras vezes ao videoclip de "Nikita". Guerra Fria, "back vocals" do Senhor George Michael e uma "camarada" de olhos estonteantes, fizeram com que ainda hoje relembre "Nikita" com saudade.
Kavinsky, de seu nome verdadeiro Vincent Belorgey é um dj/produtor francês que se dedica à área do electro-pop e house.
As suas influências centram-se nas bandas sonoras de filmes, principalmente dos anos 80, e em grupos como os Daft Punk.
Ganhou notoriedade com a produção da banda sonora do filme "Drive" (2011), do qual se destacou o single "nightcall", que "Disorder" traz hoje e que contou precisamente com a colaboração do "Daft Punk" Guy-Manuel De Homem-Christo!
A voz feminina é da brasileira Lovefoxxx dos CSS.
Pour la première fois dans l´ "Disorder", Kavinsky...
Por ocasião do 12º aniversário da morte de John Phillips, recordo hoje uma das bandas dos anos 60 que mais me marcou.
Com uma carreira relativamente curta, pouco mais de três anos entre 65 e 68, os "Mammas And Pappas" tiveram um êxito considerável, alicerçado em singles como "Monday, Monday", "Dedicated To The One I Love", "Dream A Little Dream Of Me" e o inevitável "California Dreamin".
Cass Elliot, Denny Doherty, John Phillips, todos já falecidos, e a bela Michelle Phillips, único elemento original da banda ainda vivo, marcaram a década de 60 com as suas vozes, alinhadas numa harmonia quase perfeita.
Sobre a música que "Disorder" traz hoje, consta que foi escrita em 1963, pelo casal Phillips, e que nasceu de um sonho de John que prontamente acordou a sua companheira para o ajudar a pôr no papel o que tinha sonhado.
"The Mammas And The Pappas", hoje em "Disorder"...
Este tema abriu muitas vezes os meus sets.
Escrita em 1980 para o álbum "Hotter Than July", "Master Blaster" representa uma homenagem ao malogrado Bob Marley por parte do seu amigo, e muitas vezes companheiro de palco, Stevie Wonder.
Escrever sobre "Wonder" é difícil, pois considero que seja talvez, uma das últimas verdadeiras lendas da música viva. e tudo o que se possa dizer é pouco tendo em conta o seu enorme talento.
Com um groove assinalável, "master blaster" transporta-nos para os sons quentes do reaggae, num ritmo em que a percussão, bateria e piano se harmonizam elegantemente.
Foi há largos anos que conheci esta banda norte-americana com raízes irlandesas.
Com um punk arrojado e interessante inclusão da gaita de foles na sua sonoridade, os "Dropkick" conviveram na altura com bandas como "New Found Glory" ou "Mad Caddies", bons exemplos do boom revivalista do punk e ska ocorrido nos anos 90.
As suas actuações ao vivo caracterizam-se por ser explosivas e incendiárias.
Assim, "Disorder" traz hoje o hino não oficial da Escócia, "Cadence To Arms" também conhecido como "Scotland The Brave", seguido de "Do Or Die", numa actuação ao vivo em Lansdowne.
Um "cheirinho" do que de melhor sabem fazer os fantásticos... Dropkick Murphys!
Escrita em 1971 por Rod Stewart e Martin Quittenton para o álbum "Every Picture Tells A Story", a biográfica "Maggie May" retrata a história complicada e a vida de contradições de uma relação amorosa entre um jovem e uma mulher mais velha, sendo o jovem o próprio Rod, o qual passo a citar:
"Maggie May was more or less a true story, about the first woman I had sex with at 1961..."
Sempre adorei esta música e mais ainda na sua versão ao vivo tocada no concerto "Unplugged... and Seated" de 24 de Maio de 1993.
Aqui, Stewart conta com o gigante "Stone" Ronnie Wood em palco e um fantástico solo de bandolim de Don Teschner ao minuto 4:21.
Pela primeira vez em "Disorder", Roderick David Stewart...
Da Suécia, Lykke Li apresenta como segundo single do álbum "Wounded Rhymes" este "I Follow Rivers", produzido por Bjorn Yttling dos Peter Bjorn and John.
De certa forma, há uns anos atrás, apropriei-me desta música fazendo dela minha e acreditando que a mesma poderia ter sido escrita por mim, escrita por mim mas não para mim...
O já desaparecido ícone da "country" americana, John Denver, teve a sublime inspiração de escrever "annie´s song" em 1974, tornando-a numa das músicas mais bonitas que já ouvi em toda a minha vida.
Há um motivo pelo qual gosto de tornar as palavras de Denver minhas...
Aos seguidores de "Disorder", permitam-me neste dia utilizar este espaço num registo tão pessoal...
Para "Didorder" a perfeição, se é que existe, na música tem um nome... Queen!
"Prophets Song" nasce de um sonho de Brian May, que doente teve um delírio com uma inundação, uma grande inundação/tempestade.
O resto são 8 minutos e 22 segundos de algo inexplicável.
De um dos álbuns mais celebrados de sempre, "A Night At The Opera", "Prophets Song" é só mais uma das razões que elevam os Queen ao Olimpo de tudo o que de melhor alguma vez se fez na música.
"Dêem-me duas velhinhas, eu dou-vos o universo" é uma obra do realizador Tiago Pereira que consiste na recolha de sons e músicas do Portugal profundo.
São 26 músicas do norte ao sul do país e ilhas.
De trava-línguas a improvisos, cantadeiras de aldeia e amoladores, este percurso pela música tradicional portuguesa remete-nos para uma riqueza por muitos, e por muitas vezes, esquecida.
Um excelente recolha que está disponível na totalidade no link, http://optimusdiscos.pt/discos/destaques/tiago-pereira.
Não sou muito pop.
Para mim, verdadeira pop foi feita nos anos 80 e pouco mais.
Agora... esta rapariga tem qualquer coisa que me fascina. Gosto da voz, gosto das letras, das composições, da imagem, do palco, enfim...
Uma boa surpresa do ano de 2012.
Em "Disorder" o single de estreia, "video games"...
Na impossibilidade de actualizar o blog nos últimos 2 dias, hoje "Disorder" trará 3 post´s.
Se há música que não sai do meu mp3 é "there is a light that never goes out".
Escrita por Morrisey e Johny Marr nos finais de 85 para o terceiro e mítico álbum dos "The Smiths", "The Queen Is Dead", atingiu um sucesso tremendo e foi imagem de marca da banda de Manchester.
Hoje costuma fazer parte dos alinhamentos de Morrisey nos seus concertos a solo.
Muitas vezes, "there is a light..." acompanha-me no regresso a casa e aguardo com expectativa o dia em que a poderei ouvir ao vivo pela voz do Sr. Steven Patrick, que o ano passado nos pregou uma partida ao cancelar o concerto agendado para Lisboa.
Hoje em Disorder, "the pleasure - the privilege" is our...